Como a Radiologia Intervencionista pode beneficiar pacientes com transplante de fígado?

Localizado no lado direito do abdome, o fígado é um órgão fundamental para o bom funcionamento de todo o corpo, trabalhando para a filtragem do sangue, desintoxicação do organismo, produção da bile, síntese do colesterol e outras funções.

O transplante hepático é um tipo comum de transplante de órgãos, apesar de sua complexidade. Para pacientes que o fígado deixou de funcionar, o transplante se torna uma abordagem necessária. Quadros de cirrose, infecção pelo vírus da hepatite C, doenças autoimunes do fígado e outras patologias podem levar a necessidade do transplante.

Seja por doença hepática terminal ou insuficiência hepática aguda, o transplante de fígado é um tratamento que exige atenção e que pode trazer complicações vasculares após o procedimento, como por exemplo a estenose da artéria hepática - quadro que pode ser beneficiado pela Radiologia Intervencionista! Vamos entender melhor?

Estenose da artéria hepática

A estenose da artéria hepática é uma complicação pós-cirúrgica que pode levar a um conjunto expressivo de problemas de morbidade e mortalidade, como a deterioração da função hepática, progressão para trombose da artéria hepática e dano biliar.

O seu tratamento é feito de maneira múltipla, a depender da localização e classificação do problema. Algumas das abordagens mais conhecidas para o quadro são a anticoagulação, revascularização cirúrgica e, até mesmo, a necessidade de um novo transplante.

Todas essas opções apresentam riscos consideráveis, podendo afetar a qualidade de vida do paciente. Os avanços oferecidos pela Radiologia Intervencionista trazem consigo resultados promissores na abordagem à estenose da artéria hepática. A partir de técnicas endovasculares, a RI é capaz de restabelecer o fluxo arterial!

A cirurgia aberta, até pouco tempo atrás, era a técnica mais conhecida e comum para a abordagem ao problema. No entanto, o tratamento endovascular tem se mostrado não só seguro e minimamente invasivo, como também eficaz!

A partir das técnicas de angioplastia percutânea com balão, ou uso de stents, temos a possibilidade de driblar a estenose da artéria hepática e prevenir a trombose da artéria hepática.

O sucesso do transplante depende de uma série de fatores, dentre os mais importantes, destaca-se o funcionamento adequado do fluxo arterial, garantindo inclusive que o órgão tenha um bom funcionamento a longo prazo.

A Radiologia Intervencionista trabalha para que os transplantes hepáticos tenham sucesso e precisão, sem abrir mão de períodos reduzidos de internação e menor invasão ao organismo do paciente! Essa busca se efetiva diariamente, seja através dos ensaios clínicos, propondo novas perspectivas de tratamento, ou na aplicação de técnicas que já demonstram ser inovadoras e potentes.

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