Tratamento para dor crônica musculoesquelética
Embolização inflamatória
Embolização para dor inflamatória: Tratamento efetivo para dores musculoesqueléticas
A embolização inflamatória é um procedimento intervencionista que oferece alívio para pacientes que sofrem de dores articulares, musculares e tendíneas decorrentes de condições inflamatórias que afetam o sistema músculo esquelético. Condições crônicas como artroses, tendinites, fasceíte, bursite e capsulite, podem causar dores persistentes que impactam negativamente a mobilidade e a qualidade de vida do paciente.
Embolização inflamatória: como funciona?
No tratamento de embolização, um médico intervencionista realiza um estudo angiográfico para identificar os vasos sanguíneos que irrigam a articulação, tendão ou músculo afetados. Essa região é identificada por sua neovascularização, indicando uma maior vascularização em relação aos tecidos adjacentes devido ao processo inflamatório.
Existem duas técnicas de embolização descritas na literatura atualmente para combater a dor: a injeção de microesferas ou a injeção de imipenem/cilastatina nas artérias da área inflamada. Quando se utiliza imipenem/cilastatina, o material se dissolve em cerca de 5 minutos, promovendo uma desvascularização temporária da região, o que já é suficiente em promover uma melhora na inflamação e, consequentemente, na dor. Alguns estudos estão sendo conduzidos para avaliar se o uso de microesferas pode proporcionar resultados mais duradouros.
Indicações da embolização inflamatória:
Pacientes com doenças musculoesqueléticas inflamatórias benignas (não tumorais) e que sofrem de dores crônicas persistentes há mais de 3 meses, sem resposta satisfatória aos tratamentos medicamentosos ou fisioterapia, e sem indicação cirúrgica, são candidatos ideais para o tratamento de embolização inflamatória.
Exemplos de articulações que podem ser tratadas pela técnica incluem: ombro, cotovelo, punho, quadril, joelho, tornozelo, pé, coluna lombar e sacral, e articulação temporomandibular (ATM).
Tratamento multidisciplinar: sua importância
É importante ressaltar que o procedimento de embolização tem como foco o tratamento da dor e não a causa subjacente. É fundamental manter um acompanhamento multidisciplinar e não interromper os tratamentos já em andamento. Com a redução da dor, muitos pacientes conseguem retomar terapias complementares, como fisioterapia e fortalecimento muscular, que contribuem ainda mais para o controle da doença.
Comprovação científica da embolização inflamatória:
A embolização inflamatória tem demonstrado resultados significativos no alívio da dor e na melhora da função. Estudos de casos e revisões de pesquisas já realizadas indicam a eficácia dessa técnica. Uma revisão publicada em 2021 destacou que a embolização em condições musculoesqueléticas inflamatórias apresenta resultados encorajadores, positivos e seguros, especialmente na redução da dor relatada pelos pacientes.
Sofrendo de dores articulares, musculares e tendíneas crônicas?
Se você está sofrendo de dores articulares crônicas que não estão respondendo adequadamente aos tratamentos convencionais e não requerem intervenção cirúrgica, a embolização inflamatória pode ser uma opção viável para você.
Entre em contato agora mesmo com a equipe da Neocure! Estamos à disposição para responder a todas as suas perguntas e ajudá-lo a retomar sua qualidade de vida.
Tipos de dor com indicação de embolização inflamatória
FAQ - Perguntas frequentes
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A embolização inflamatória é um tratamento realizado pelo radiologista intervencionista para tratamento de dores crônicas secundárias a condições inflamatórias que envolvem os tecidos do sistema musculoesquelético, que não apresentam ou apresentam pouca melhora com os tratamentos convencionais e não apresenta indicação cirúrgica para seu tratamento (como colocação de próteses ou reparo de rompimentos).
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Condições crônicas como artroses, tendinites, fasceíte, bursite e capsulite, podem causar dores persistentes que impactam negativamente a mobilidade e a qualidade de vida do paciente, e tem boa resposta após a embolização inflamatória.
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Exemplos de regiões do corpo que podem ser tratadas pela embolização inflamatória incluem: ombro, cotovelo, punho, quadril, joelho, tornozelo, pé, coluna lombar e sacral, e articulação temporomandibular (ATM).
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A embolização inflamatória é realizada por um radiologista intervencionista sob anestesia local ou sedação, através de uma punção em uma artéria da virilha ou do punho por onde um cateter alcança o território da dor que será tratada através de visão pelo raio-X (fluoroscopia). Por dentro deste cateter, um outro menor é utilizado para selecionar as pequenas artérias que suprem a região inflamada dos tecidos e a administração de uma substância é realizada para reduzir a circulação inflamada. Depois disso todos os cateteres são retirados, o paciente realiza curativo local e fica de duas a seis horas de observação e recebe alta no mesmo dia, sem necessidade de internação hospitalar.
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A embolização inflamatória dura cerca de 1 hora e o paciente necessita observação de 2 a 6 horas após o procedimento, dependendo da artéria que foi puncionada para o tratamento.
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Não, o procedimento é ambulatorial, o que significa que o paciente ficará apenas em torno de 3 a 7 horas até que receba alta hospitalar.
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A embolização inflamatória é realizada em aparelho de angiografia, que fica situado em ambiente hospitalar, em cuidados de limpeza e organização parecidos com os de um centro cirúrgico.
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Durante a embolização inflamatória o paciente pode apresentar dor ou desconforto similares aos que o levaram a realizar o tratamento. Esse acontecimento está associado a boas respostas no controle e melhora da dor. Caso seja realizado sob sedação, o paciente não irá apresentar dor.
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Os resultados da embolização inflamatória podem duram meses, anos ou toda a vida, a depender de múltiplos fatores: se a doença subjacente está adequadamente tratada, se o paciente segue as orientações do acompanhamento com ortopedista, reumatologista ou fisiatra, se ele realiza adequado acompanhamento fisioterápico e se pratica atividades físicas adequadas às suas restrições.
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Alguns pacientes mantém dor articular mesmo após a colocação de prótese. Esses pacientes podem se beneficiar da embolização se afastadas outras causas de persistência de dor, como sangramentos, infecções e instabilidade ou soltura da prótese. Alguns pacintes mantém uma inflamação em algum componente da articulação que melhora ou se resolve após a embolização articular.