Hemangioma e Malformação Vascular

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Hemangioma e Malformação Vascular 

Muitas pessoas, ao pesquisarem sobre hemangiomas e malformações vasculares, podem se confundir e acreditar que ambos são a mesma coisa ou até mesmo trocar as suas definições.

Para que você entenda melhor o que é cada um e quais são suas diferenças e peculiaridades, preparamos um texto com muitas informações relevantes e necessárias sobre os dois problemas. Então, continue com a gente e boa leitura!

O que é o hemangioma? E o que é a malformação vascular?

Hemangiomas e malformações vasculares são patologias distintas e com complexidade e tratamentos diferentes.

Os hemangiomas são tumores benignos que têm como característica a multiplicação celular. As malformações vasculares são alterações no desenvolvimento dos vasos sanguíneos, deixando eles desorganizados em relação ao que seria esperado, e podem envolver todos os tipos de vasos que existem no corpo humano: artérias, veias, capilares e linfáticos. Desta forma encontramos muitos subtipos: arteriovenoso, venoso, capilar, linfático (também conhecido por lionfangioma) e os mistos.

Principais diferenças entre os hemangiomas e as malformações vasculares

Para começar, os hemangiomas usualmente não estão presentes desde o nascimento. Eles costumam aparecer nos primeiro 30 dias de vida e, em mais de 90% das situações, sofrem um processo de regressão que pode ser rápido ou se prolongar até que a criança complete dez anos.

Os hemangiomas são caracterizados por:

  • Geralmente não estão presentes ao nascimento;

  • Aparecem nos primeiros dias de vida e têm um crescimento rápido, que pode assustar pela velocidade que acontece;

  • Têm coloração mais próxima do vermelho vivo;

  • Mesmo se não tratadas, apresentam uma regressão espontânea, na maioria das vezes até o primeiro ano de vida, mas pode se arrastar por mais tempo;

  • O tratamento inicialmente é medicamentoso.

Por outro lado, as malformações vasculares têm comportamento diferente:

  • Geralmente já estão presentes ao nascimento;

  • Não apresentam redução espontânea se não tradados;

  • Apresentam alguns momentos de aumento durante o desenvolvimento da criança e muitas vezes só são diagnosticados na fase adulta;

  • A coloração da pele acometida vai depender do componente da malformação, podendo ser mais violácea na malformação venosa e sem alteração da coloração de pele na malformação linfática;

  • Os tratamentos podem ser realizados por dentro das artérias ou por punção direta da lesão: embolização, esclerose, alcoolização etc.

Quais são os tratamentos?

É importante realizar o diagnóstico correto para o tratamento adequado. Do contrário, pode-se comprometer todo o tratamento da lesão, com impactos na socialização da criança.

Como já comentado, o tratamento dos hemangiomas é através do uso de medicações, as mais comumente utilizadas são o propranolol e os corticoides, enquanto o tratamento das malformações pode ser realizados através de punção na pele diretamente na lesão ou por dentro das artérias ou veias (endovascular). Ambos são minimamente invasivos e dependem do diagnóstico realizado previamente, bem como do quão complexa seja a lesão.

Com relação às opções envolvendo punção da lesão, há a alcoolização e a injeção de microespuma. Pela via endovascular, temos a embolização intra-arterial ou mesmo venosa, podendo ser usados diversos tipos de agentes embolizantes.

Em muitos casos, o tratamento demora um pouco mais, requerendo que diversas sessões sejam realizadas para a completa solução dos sintomas, em especial no caso das malformações vasculares arteriovenosas (mistas) e das malformações venosas.

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